Para reclamar deve:

Enviar a sua reclamação/queixa/facto vivido, para vamosreclamar@gmail.com com o seu contacto. Todas as reclamações serão compiladas e enviadas aos visados no final de cada mês.



quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Arrufos de Namorados...

Se hoje houvesse um referendo onde fosse perguntada a simples frase "Corrupção sim ou não?" o sim se calhar ganharia.
Chego a esta conclusão depois de ver o nosso primeiro ministro no Parlamento, durante o debate mensal, descredibilizar o trabalho do seu colega de partido, Jorge Cravinho, sobre o combate à corrupção. Talvez se encontre uma explicação para essa posição do nosso primeiro, não quer tomar medidas impopulares, pois esta seria uma medida que iria contra a maioria do povo Português, a atestar pelo teor noticioso das nossas televisões. Não existe um dia que um novo caso não seja falado. Realmente assim é caso para dizer, deputado Cravinho, se não os podes vencer junta-te a eles. Vou ainda mais longe ao sentir que existe nesta matéria uma descriminação de parte da população, que não consegue ter acesso a esses expedientes. Talvez seja hora de o governo pensar em criar mecanismos que tornem de fácil acesso a estas ferramentas que dão pelo nome de corrupção...

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Porto que Cultura?

Este texto pretende esclarecer o Dr. Rui Rio daquilo que, na realidade, o Teatro Rivoli foi enquanto equipamento ao dispôr da cultura e da cidade, nomeadamente do seu centro.
Caso o Dr. não saiba (o que não acredito!!!) o Rivoli foi construido em 1913, na altura chamado de Teatro Nacional (como se verifica, já na altura este equipamento tinha a sua importância no panorama da cidade).
Em 1923 o então rebatizado Teatro Rivoli, surgiu adaptado a novas realidades, nomeadamente em termos de oferta cinematografica, bem como recuperando a programação de ópera, dança, teatro, concertos, com importância reconhecida internacionalmente. Corria a década de 70 e a situação financeira menos favorável, ditou que este equipamento se tornasse obsoleto em termos técnicos, sem programação regular e entrasse em estado de degradação.
É nesta altura que a Câmara Municipal do Porto compra o Rivoli, com o propósito de o devolver à cidade e aos seus habitantes (o contrário do que o Dr. Rui Rio pretende fazer agora).
Três anos de encerramento tornaram possível dotar o mesmo, não só de funcionalidade como ainda de uma qualidade estrutural pensada para ir ao encontro de públicos multifacetados, criadores e ainda à multiplicidade linguistica das expressões artísticas.
Em Outubro de 1997 o Rivoli reabre as suas portas, enquanto equipamento cutural multifacetado, gerido pela Culturporto, também na questão de programação.
Eis-nos em 2007 a discutir uma decisão da Câmara Municipal do Porto, em especial do seu Presidente, em que o mesmo seja explorado por um privado, no caso o Sr. La Féria (não está em causa a qualidade das suas produções, e compreende-se que está tão somente a defender os seus interesses empresariais), alegando realmente razões incompreensiveis, sendo ele o garante da defesa dos municipes do Porto.
Neste campo o Sr. Dr. Rui Rio, movido por interesses tacanhos (segundo ele do deficite) tem, lentamente enterrado a cidade, cinzenta, cada vez com menos gente, e tudo isto realmente por birras pessoais de quem realmente se esquece que um dia (próximo) vai dar o lugar a outro e nesse momento talvez seja tarde para reparar o que de mal está a ser feito (que bonita era a Praça dos Aliados, verde, cheia de cor, alegria e mais importante, gente. Que aconteceu? Tornou-se cinzenta, imagem de marca do dito senhor.
Mas vamos a factos, está documentado que o Sr La Féria disse um dia que não queria nada do estado (tendo ele sido um apelidado no tempo do Cavaquismo de "encenador do Regime"), daí ele neste momento cobrar-se bem pelos seus espectáculos (que tendo qualidade não passam de cópias bem interpretadas do que é feito no estrangeiro), mas oergunto eu:
Que nome se dá a quem cobra 22€ num bilhete para uma sessão para crianças? Para algumas pessoas pode ser Especulação, para mim tem outro nome...
Porque razão se questiona se um Teatro Municipal deve fornecer serviço público ou não? Dr. Rui Rio ainda tem dúvidas sobre o significado da língua Portuguesa? (é compreensivel, tantos anos como deputado na Assembleia da República a escrever em Alemão para os seus colegas de bancada não perceberem).
Porque razão quer o Dr. Rui Rio, ao que parece, dar 5,3 Milhões de Euros a uma só estrutura de produção (Sr. Lá Féria), fora despesas de manutenção? Será este o conceito de Serviço Público? Depois será que o produtor cobrará bilhetes de 5 €? claro que não.
Só como comparação ao que estou a falar, o instituto das Artes vai pagar 2,05 Milhões de Euros, a todos os produtores nacionais, num ano a 140 projectos, versando áreas do Teatro, Dança, Música, Design, etc...
Enfim tudo se resume a um desabafo, uma vez que constacto ao longo deste tempo que a população do Porto, que tanto gosta da sua cidade, assiste impávida e serena, à morte lenta da sua cidade, onde o coveiro a espera para o enterro no final do mandato...
Neste caso digo, que falta fazes Mário Viegas".
Contra isto eu me revolto, não perdendo a oportunidade de escrever em todos os locais, para a minha voz se fazer ouvir nos quatro cantos.

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Texto enviado por Teatral

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Fiscalização da Segurança Social Paga

A perplexidade, ao ler os jornais, sá lugar à preocupação e na maioria dos casos à indignação. Dia após dia, verificamos que os serviços supostamente públicos, estão cada vez mais privados, em consequência, pagos por nós cidadãos.
Mais um exemplo disto que afirmo foi avançado hoje pelo Jornal de Negócios, onde se pode ler que as empresas vão poder solicitar à Segurança Social fiscalizações aos seus funcionários que se encontrem de baixa médica. Até aqui nada de anormal, pois considero que esta prática leva muitas vezes a situações menos claras por parte de quem supostamente usufrui de uma baixa médica. Porém esta "boa vontade" tem custos, 40,00€ pagos até ao máximo de 24 horas do pedido, senão o mesmo será de imediato anulado e arquivado.
Esta portaria 91/2007, foi que publicada na segunda-feira no Diário da República e assinada pelo ministro das Finanças e pelo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, regulamenta duas normas do Código do Trabalho, os artigos 219º e 229º.
Agora pergunto eu, mas isto não era já função dos serviços de fiscalização da Segurança Social, verificar as Baixas e convocar juntas Médicas?
E os Centros Distritais da Segurança Social, vão ter capacidade para responder em 72 horas (informar a empresa da escolha do médico e respectivo local), conforme a Portaria?
O facto de configurar escolhas de médicos/instituições de saúde, em virtude de entrega de muitos serviços de saúde a privados, não podemos estar perante mais uma cartelização da medida?

Para além de não ser a favor de que este serviço possa ser realmente pago, aqui fica a minha desconfiança sobre o sucesso desta medida, uma vez que a mesma poderá vir a ser usada pelos trabalhadores (normalmente os especialistas neste expediente da baixa médica usada para outros fins) como forma de dar mais um pouco de trabalho e burocracia ao patrão.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Autoridade selectiva

Com efeito no passado dia 06 de Janeiro, ao fim da tarde, fui mandado parar por uma viatura da PSP (Policia de Segurança Pública), perto do Largo do Rato, em Lisboa. Verifiquei que o agente que conduzia essa viatura se encontrava ao Telemóvel, com certeza a tratar de algum assunto de serviço (particular), através da central 112. Fui abordado por um segundo agente que depois de me dar as boas tardes me solicitou os meus documentos, bem como os documentos da viatura. Enquanto verificava os documentos perguntou-me se eu sabia porque tinha sido mandado parar, ao que eu respondi que não sabia...
Então ele passou-me a explicar que me tinham mandado parar pelo facto de eu ir ao telemóvel enquanto conduzia, facto que me deixou no minimo perplexo pois o meu telefone encontrava-se no bolso das calças que vestia nesse dia, que na posição em que me encontrava, sentado, se tornava extremamente complicado de lhe aceder.
Expliquei isso mesmo ao agente, facto que ele teimava em ignorar.
A verdade é que ao agente o movimento de eu coçar a orelha com a minha mão, fez parecer que eu estava ao telemóvel (facto que era a única verdade naquela altura).
As coisas ganharam um rumo menos próprio pois cabia-me a mim provar o contrário (realmente a palavra da autoridade nestes casos é que vale, mesmo que não corresponda à verdade), facto que fui tentando fazer, porém sem grande sucesso.
Passado alguns minutos confrontei o agente da PSP com o facto do colega pelos vistos ir a cometer, na realidade, a mesma infracção de que supostamente eu estava a ser acusado. Como se isto não bastasse passou uma viatura com uma senhora a conduzir que buzinou para o agente (pela reacção eram conhecidos), que verifiquei perfeitamente atónito seguir a marcha a falar ao telemóvel, ao que o agente da PSP apenas se limitou a acenar, em gesto de cumprimento, e a sorrir de forma babada.
Confrontado de imediato por mim, "Então e a sua amiga ia a compor o brinco ou a falar ao telemóvel?", ao que ele respondeu, "o senhor deve estar com alucinações o melhor é realmente fazer o teste de alcolémia, pois não está ter visões..." (sem comentários).
Fiz o teste que acusou 0,00, como seria de esperar. Nesta altura já o colega condutor se encontrava junto a nós também, inteirando-se do que se estava a passar.
Não sei porquê, afastaram-se para junto da Vitura da PSP, aproximando-se passados alguns segundos o agente que estava a levantar a, suposta, ocorrência, dando-me os documentos para a mão, e dizendo em tom de benevolência, que podia seguir e para a próxima devia ter mais cuidado com esta situação. O "perdão" tinha chegado. Realmente alguns agentes devem pensar que são "Deus" da forma como castigam ou concedem o perdão, de forma perfeitamente arbitrária.
Depois deste episódio perfeitamente rocambolesco e triste lá segui eu, indignado e revoltado com tudo aquilo que acabara de acontecer.
Só tenho pena que meia dúzia de agentes, com esta postura, realmente passem uma imagem negativa de uma força como a PSP, que realiza na maior parte dos casos um trabalho útil e imprescindivel na nossa sociedade.

Nota: depois de desabafar com familiares e amigos, tropecei neste espaço onde resolvi denunciar esta situação, pois apesar de se calhar pouco adiantar, exerci o meu direito, enquanto cidadão, à indignação e à reclamação.


Reclamação enviada por Nuno Costa.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Preço da Gasolina...

Dia após dia torna-se realmente mais difícil viver em Potugal. Se antes era o preço do crude nos mercados internacionais que fazia disparar o respectivo preço por litro no nosso pequenino país, agora é uma coisa chamada Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), da total e única responsabilidade do Governo. Deixo apenas o exemplo da comparação com a vizinha Espanha, onde o preço de um litro de Gasolina sem chumbo 98 octanas é apenas 23 cêntimos mais barato. Sim leram bem 46 escudos pelo saudoso escudo.
Com esta diferença compensa a qualquer Português fazer 125 km para ir abastecer ao lado de lá da fronteira, podendo ainda gastar mais alguns euros e trazer outros produtos seguramente mais baratos que no nosso pequenino país (viva o Comércio Espanhol, dirão os nossos governantes).
De certeza que o nosso Primeiro Ministro, Engº José Sócrates, continua empenhado e preocupado, em reduzir a taxa de desemprego, nomeadamente quando o apregoa frente às câmaras de televisão, e também quando aumenta o referido imposto atrás citado, em especial porque a diferença de preços dos combustiveis face a Espanha já levou ao encerramento de 30 postos de combustível ao longo da fronteira, e isto em apenas 1 (um) ano (sim S. Primeiro Ministro menos 30 empresas) e permitiu que cerca de 1000 (mil) pessoas ficassem no desemprego (com certeza o Sr. Primeiro Ministro quando fala daquela forma bonita e convincente, não fala destas...).
É realmente doloroso assistir a este triste espectáculo, sem nada poder fazer, contudo resta-nos manifestar a nossa revolta, a nossa indignação, o nosso protesto, porque no final este continua a ser o nosso pequenino país, de que apesar de tudo, nós continuamos a gostar...

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Saúde com novo imposto?

Parece que a moda realmente pegou e temos nós, o povo, que continuar a pagar as "boas práticas de gestão" dos senhores governantes.
Segundo notícias de hoje, a Comissão que estuda o modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde, vai propor ao governo a introdução de um novo imposto exclusivo à área da saúde.
Segundo a mesma noticias estas propostas têm como objectivo aumentar a receita do SNS, bem como actualizar as taxas moderadoras e as novas taxas de internamento e cirurgia.
Realmente estes senhores politicos, levam-me a concluir que o povo tem prazer em ser operado, de passar os seus dias no Hospital, ou ainda frequentar os estabelecimentos de saúde porque é tão agradável como passaer na praia ou no campo.
Realmente começa a não haver paciência que aguente... visto que a carteira já há muito deixou de aguentar...

STCP Ano Novo Pior Serviço

Com efeito o inicio de 2007 trouxe aos utentes dos STCP uma amarga realidade, pior serviço. Desde linhas que pura e simplesmente desapareceram, até à alteração de outras, estes senhores foram capazes de transformar o transporte público do Porto, em algo ainda pior. Por isso mesmo é legitima a indignação das pessoas, é legitimo o grito de revolta de quem paga por um serviço, que depois sente na pele não ter.
E que dizer dos autocarros que circulam cheios? Que dizer das pessoas transportadas de forma mais degradadante que muitos animais a caminho do matador?
Só tenho pena que os senhores administradores da Empresa STCP não viajem nos seus próprios autocarros para assim sentirem na pele o péssimo serviço que acabaram de prestar ao transporte público na região do Porto e por consequência a todos quantos necessitam usar este mesmo transporte na sua vida do dia-a-dia.
Por isto mesmo reclamem, mostrem a vossa indignação, pois só assim podemos fazer valer os nossos legitimos direitos. Pagar por um serviço de qualidade...